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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Para que saber a diferença?! Pricilla Camargo Diniz

Vivendo o presente, reparei na ilusão de ter alcançado o impossível...
Os meus olhos enxergam com força e malícia o que os outros chamam de: "Ir de encontro com o desconhecido!"

O obscuro, garante a sabor adocicado do signo azul, que desce e abre com leveza os arredores do músculo que bombeia com precisão, o líquido espesso que garante a sobrevivência...

Os cristais deixados pelo chão, dão o tom de melancolia ao entender que não se é permitido o egoísmo e nem o narcisismo...
São espelhos partidos, caídos... mas que promovem no ser um desolamento de alma ... que aprofunda a amargura de não se ter e nem ser permitido cogitar com medo do que se pode trazer de ruim para outras pessoas em sua volta...

Oh... deixe passar... porque a vida não é só esperar .... é também ir a luta e querer gerar sentimentos bons...

O que pode acontecer é que, os passos vão se tornado lentos... a respiração vai falhando... os olhos cedendo ... os cabelos sufocando... a emoção engasgando ... e o pesar .... toma conta...

Angústia, outrora veio... sem saber das conseqüências inimagináveis da condição humana...

Oh... quem dera poder cumprir a profecia e fazer despertar o dragão adormecido e irritar os grilos que pulam...
Mas não posso... isto não tem como, porque dragões não existem e talvez eles só existam na minha cabeça... e pôr isto sofro tanto...

O lamento crescente de quem quer o melhor e saber que existe vários tipos é um sacrifício enorme e desumano...

Ora, não se vai o pensamento confortável, que atropela o sentido que corroe com tranqüilidade a iniqüidade constante do exagero lunático de quem pensa esconder o que não tem jeito...

Mas as resoluções já foram tomadas, os enganos cometidos e os gritos reprimidos... o que estava preso fugiu e não se sabe o paradeiro...
É triste, mas é verdade... sentir e não sentir, qual a diferença principal?

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