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segunda-feira, 3 de maio de 2010

De volta ao azul supremo - Pricilla Camargo Diniz

Peito espremido... ânsia louca...
Minha verdade que se esconde até de mim...
Nossa! Não quero mais olhar pro horizonte e não saber o que fazer...
Que decisão tomar e pôr qual caminho trilhar...
O azul dos meus olhos precisam de descanso...
Precisam descobrir o que é necessário para voltar ao “ azul supremo”...
O que é fundamental no labirinto da essência e tormento...

Decidi... não quero sentir esse tormento... eu o renego e o faço órfão de pai e mãe...

Porque ele não me pertence... ele se fez presente como intruso...

Quero soltar todas as minhas amarras...
E vivenciar algo extremo... algo sublime...

Longe do que me segura como uma morta viva que está perdendo a alma...

Não posso deixar de gritar... nem de lutar... “ eles não vão conseguir me calar”...
Nem que para isso eu tenha que morrer junto com os meus sonhos de liberdade e dignidade...

E sem essa de falsa moralidade... e sem essa coisa que anestesia os movimentos... esse coisa chamada conveniência...

Quero procurar a minha felicidade... mas não quero que essa felicidade destrua as minhas quimeras... não quero me sentir sufocada pôr mim mesma... não quero me sentir presa pôr minhas próprias mãos... e isso já vem acontecendo a muito tempo...

Eu perdi o meu guardião... não posso me perder... não posso deixar que isso destrua a minha essência azul... não posso deixar de lado... Eu!

Receita - pricilla camargo diniz

Sou feita de poeira...
Sou feita de música e poesia...

Tudo bem misturado em um caldeirão...

Fogo brando já à 500 anos....

Sou feita de amnésia...
De febre...
De angustia...
De sorrisos...
E uma pitada de sal, com um bom toque de pimenta branca

Sou feita de ebulição e sono...
Vento e chuva...
Calmaria e humor...
Ironia e sentimento...

Acrescentando aos poucos , o tempo e as lágrimas...
Deixando fermentar até ficar rosado e com o cheiro bom...

Então ... Sirva-se... essa sou eu...